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P-Abraham010305WoodsCrossGroup

P-Abraão_03.01.05_GrupoDeWoodsCross_o Pai e o indivíduo

Grupo de Woods Cross

Instrutor: Abraão (da Bíblia)

Tema: o Pai e o indivíduo

Data: 3 de janeiro de 2005

Eu sou Abraão. Saudações, é uma bênção ver cada um de seus belos rostos aqui esta noite. Sou muito grato por conhecer cada um de vocês e viver com vocês este Tempo de Correção. Ao experienciar o Pai nós crescemos. A relação Pai-filho é o caminho para um profundo entendimento espiritual. Oremos.

Pai, nós nos oferecemos a Você de todas as formas, mente, corpo e espírito. Sabemos que Você é um mestre na organização e sincronização da vida, para atrair-nos para mais perto de Você. Sabemos que Você pode confortar a solidão mortal, assim como a solidão da alma. Está entendido que não somos um povo eleito. Não somos extraordinários em nada. Somos simplesmente Seus filhos, fazendo um esforço para ouvir aquela calma e quieta voz interior. Somos filhos com a intenção de seguir a Sua vontade. Vivemos para receber Seu conforto e bondade. Contamos com a Sua sabedoria. Oferecemo-nos a Você esta noite, para re-focalizar nossas mentes sobre as metas adiante. Pedimos o entendimento da perfeita humildade do Mestre. Somos gratos ao reunir-nos como uma família, com Você à cabeceira de nossa mesa. Você é o nosso Soberano, o Pai de todos os pais. Amém.

De vez em quando achamos importante recapitular os objetivos de nossa Missão, é importante lembrar por que estamos lutando. Quando nós, indivíduos, nos aproximamos de Deus o Pai, isso afeta o conjunto e tem influência sobre o Supremo Ser. Ao crescermos, o Supremo Ser cresce também. O Deus do tempo se está tornando mais Divino e na verdade os reflexos são sentidos aqui na Terra.

Percebo que as pessoas presas às tradições observam o desastre da semana passada (o maremoto da Ásia) como mais uma prova da Segunda Vinda (de Cristo). Embora esse desastre esteja além do que as palavras podem descrever como nossa tristeza, há pessoas que o contemplam como uma indicação da nova vida adiante. Muitos cristãos estão simplesmente esperando que o Mestre venha e leve Seu povo escolhido para um lugar muito melhor. Esse entendimento é lamentável, para dizer o mínimo. Não há palavras que possamos utilizar para mudar a mente dos fundamentalistas cristãos. Eles estão onde estão, e graças ao Pai nós estamos onde estamos.

Eu sempre fico intrigado com o plano global do Pai. Ele sempre pode prover um bem final. Enquanto houver eventos mundanos a ocupar nossas mentes, continuaremos a aprender em escala muito menor como indivíduos. Para que vivemos? Por que continuamos a lutar, dia após dia? O que tem mais valor nesta vida? Como as escalas equilibram nossa felicidade ou desespero?

Vejo em minha própria experiência que o amor tem sido o fator mais importante. Quando tudo mais se vai, apenas o amor parece real. Não me refiro às emoções do amor, mas à sua energia. O amor não é um vínculo, mas uma energia motriz, uma força viva que podemos realmente perceber além dos cinco sentidos.

Ao crescer em maturidade espiritual, você percebe o amor além de sua família biológica. Você pode amar sem vínculo emocional, contanto que o Pai permaneça seu Soberano, sua Primeira Fonte e Centro. As pessoas parecem vir e partir, mas é o amor que faz a diferença. O amor cria recordações, e elas são energias vitais.

Esta semana podemos refletir sobre o amor do Pai. Como somos em nossas vidas semelhantes ao Pai? Quão semelhante ao d’Ele é o nosso amor pelos outros? Embora estejam acontecendo fatos alarmantes pelo mundo afora, por favor não se deixem levar por eles. Mantenham a vida simples e pequena – quer dizer, administrável. À medida que o mundo muda, nós (Seres Celestiais) precisaremos mais de sua ajuda, e para isso vocês precisam ter os pés no chão e continuar suas tarefas. Durante esta semana, encontrem tempo para estudar sobre o Pai e o indivíduo. Isto é tudo. Não haverá perguntas esta noite, talvez na próxima. Saibam que tenho crescente amor por cada um de vocês. Até a próxima vez, Shalom (Paz).

Traduzida por Frederico em Brasília, 16 de janeiro de 2005.

END